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DOA LEITURA

“Ler! Doa a quem Doar! 
 
Agostinho da Silva, provavelmente o português mais erudito de todo o sempre, não tinha livros em casa. Leu-os aos milhares, formou o seu conhecimento e, depois, espalhava-o. Os livros também. Naquele apartamento ao Príncipe Real, havia apenas gatos. Muitos. E um sofá, rasgado de tantas garras afiadas. Mas do qual O Professor não abria mão. Porque para outros seria apenas lixo. 
 
Achamos que este é um propositadíssimo mote para o novo projecto que temos em mãos… 
 
Espreita já o Natal à medida que o pós-pandemia açoita numa contracção económica que ainda agora vai no pelourinho. 
 
E antes que o verdadeiro espírito da quadra adquira tons menos luminosos, por via das óbvias dificuldades por que tantos passam, queremos lançar alguma luz sobre este problema. Como? Dando a volta por cima. 
 
A nossa Campanha de Angariação de Livros Usados intenta resgatar um espírito que tem tudo de Natalício na sua acepção mais tradicional, mas que na verdade tenta acudir às necessidades que se colocam nos tempos que correm, como a Solidariedade Social e a Sustentabilidade. 
 
Sejamos francos… Por um lado, muitos dos que tradicionalmente presenteavam livros, por lhes reconhecerem o devido valor, não o poderão fazer este ano. Por outro, há uma urgência em poupar recursos, nomeadamente no que toca ao fabrico de papel, que pode muito bem ser satisfeita com uma reutilização assente nestes moldes. 
 
Por fim, pretendemos que um maior comedimento nos gastos se transforme em algo que será benéfico para todos... 
 
Recolheremos, em locais a designar, todos os livros que fizeram as vossas delícias e pretendam que sejam lidos por outros. Ou mesmo os que não vos encheram as medidas, mas que poderão fascinar alguém. 
 
Isto não é uma Feira do Livro Manuseado. É uma Festa do Livro Já Lido e que urge passar. 
 
Passem a palavra.” 

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Estamos a angariar livros usados que possam ser recolhidos por qualquer pessoa, para, posteriormente, se traduzir numa Prenda de Natal.

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Tentamos assim promover a reutilização, mas também despertar uma empatia que é urgente.

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Esta “tareia” que foi dada pela COVID-19 abriu feridas que só podem ser amenizadas levando algum amor e aconchego a todos.

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